Avaliação
Lembro-me quando fui assistir o primeiro filme da franquia, ainda estava entrando no universo "found footage" e aquilo pra mim era inovador, assustador e "uau". Eu tinha quinze anos e minha vida na época já era assombrosa o suficiente. Este filme na época havia conquistado um grande público (incluindo eu), começando já pelo marketing, aquela ideia de substituir o trailer do filme pela reação dos expectadores, sensacional. Percebi que o lucro havia subido pra cabeça dos produtores e diretores que tomavam a frente as incansáveis sequências. E no que resultou em filmes sendo produzidos até hoje. Estamos de volta nesse novo longa da Paramount, declarado (por hora) o último dessa franquia lucrativa e mixuruca que é "Atividade Paranormal".
Primeiro de tudo, 3D não me convence. Eu só arrisco filmes 3D se aparentar ser muito bom ou se a rede não estiver disponibilizando 2D onde eu estiver. Fora isso, é totalmente dispensável. E me desculpe, não camufla filme ruim.
A história se repete. Uma família formada por dois adultos e uma criança se muda para uma casa, encontra uma caixa de fita cassete com vídeos de pessoas que moravam na casa antes deles, como que repercutindo toda franquia pelos VHS — o que é legal até pra quem não viu nem um filme até então — e descobrem uma câmera que mostra coisas que não captamos a olho nu (nem outras câmeras) e a menina começa a se comportar que nem uma esquisitinha, ponto.
O filme mantém a fórmula dos sustos calculados, aqueles que fazem segundos de tensão te avisando que você vai se assustar, personagens imbecis e toda aquela previsibilidade. Eu até chegava a pensar que eram truques de filmes de terror clássicos como aqueles em que a mocinha ouve um barulho na cozinha e pergunta "Quem está aí?", esperando que o assassino diga que é ele e pergunte se ela quer que faça um lanchinho. Também pensei que este filme fosse esclarecer todos os buracos cavados na franquia, mas só piorou. Falou muito para quem não disse nada. E se for levar em consideração a explicação de todos os casos que é dada no final, acaba sendo mais ridículo ainda. Porque não precisaria seis filmes para finalmente desenvolver toda história que foi tão arrastada — e lucrativa. O que foi feito em seis filmes, já foi feito em vários outros filmes que não precisaram de sequências, com muito mais coerência, os sustos que tanto gostamos e qualidade. Ou seja, não colou a história.
O filme mantém a fórmula dos sustos calculados, aqueles que fazem segundos de tensão te avisando que você vai se assustar, personagens imbecis e toda aquela previsibilidade. Eu até chegava a pensar que eram truques de filmes de terror clássicos como aqueles em que a mocinha ouve um barulho na cozinha e pergunta "Quem está aí?", esperando que o assassino diga que é ele e pergunte se ela quer que faça um lanchinho. Também pensei que este filme fosse esclarecer todos os buracos cavados na franquia, mas só piorou. Falou muito para quem não disse nada. E se for levar em consideração a explicação de todos os casos que é dada no final, acaba sendo mais ridículo ainda. Porque não precisaria seis filmes para finalmente desenvolver toda história que foi tão arrastada — e lucrativa. O que foi feito em seis filmes, já foi feito em vários outros filmes que não precisaram de sequências, com muito mais coerência, os sustos que tanto gostamos e qualidade. Ou seja, não colou a história.
Pelo país estar em crise, reforça ainda mais a seletividade na hora de comprar ingresso para um filme. Esse eu vou dizer, não vale um real.
Direção de Gregory Plotkin.
Confira resenha do primeiro filme da franquia Atividade Paranormal.