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Resenha: Always Watching: A Marble Hornets Story (2015)

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Avaliação

Uma equipe de jornalismo encontra fitas suspeitas com vídeos de uma família sendo assombrada e atordoada por um homem de terno e sem face. Aos poucos, os jovens se encontram na mesma situação em que a família e tentam fazer de tudo para sair dessa. Este é mais um projeto deste ciclo vicioso que tem sido o subgênero found footage. O filme não possui nenhum tipo de atrativo a não ser os personagens que são bastante carismáticos e poderiam cair muito bem em um outro filme legal de terror, com um roteiro decente.

Este filme, embora não tenha um mínimo de qualidade, ele chega a ser superior a Slender Man (2013). O filme não retrata explicitamente a "lenda urbana" criada por Eric Knudsen em 2009 e que tornou-se conhecido através do jogo indie lançado em 2012, intitulado "Slender: The Eight Pages" ou só Slender. Aparentemente, Slender era o bicho papão utilizado pelos adultos para amedrontar crianças para que não cogitassem a ideia de brincar fora de casa depois do entardecer. O personagem é nomeado também como "O Operador", ele possui a mesma definição física em diversas estórias, mas diversas delas podem ser retratadas de maneiras diferentes, mas com alguns padrões. Como por exemplo, até então, nos projetos que retratam o personagem, ele está sempre caracterizado da mesma forma e não pode ser visto a olho nu. Em alguns, ele joga com quebra-cabeças, que são nas estórias voltadas para a perseguição a crianças. Em outros, ele atordoa até mesmo adultos e os persegue também.


Mais uma vez, o filme não retrata a origem do engravatado, nem deixa claro o que você precisa fazer de errado na vida pra ele te marcar e ficar na sua cola e nem como se livrar dele. É tudo agonia e câmeras. O filme também faz claras (e algumas óbvias) referências a "A Bruxa de Blair" (1999) e "The Sinister" (2012). É bacana de se assistir, mas nada que vá acrescentar na sua vida cinematográfica. As únicas coisas muito incríveis no filme são o Chris Marquette que fez o clássico "Um Show de Vizinha" (2004) e "Fanboys" (2008) um filme obrigatório para todo fã de Star Wars. E Alexandra Breckenridge, cuja os séries maníacos, maratonistas devem conhecer. Participou de "American Horror Story", "The Walking Dead" e "True Blood". E nossa senhora, que mulher.

O cinema "indie", se assim posso chamar, tem muito o que melhorar nestas produções, afinal, como sempre falo aqui, qualquer dinheiro está permitindo que excesso de filmes meia boca dominem o cinema. Não que isso seja de todo mal, já que tem muita mente brilhante podendo meter o pé nos estúdios pra trazer grandes obras. Eu como grande fã de FF, vou conferir o máximo que puder de projetos independentes. Porque no meio de tanta tranqueira, sempre tem as relíquias.

Dirigido por James Moran.

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