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Resenha: Sharknado 3: Oh, não! (2015)

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Avaliação

Anthony C. Ferrante tem seis filmes dirigidos por ele em sua filmografia, mas o que vem se destacando no meio deles é a trilogia (até então) Sharknado. Fin Shepard (Ian Ziering) é o bambambam dos tubarões. Depois de salvar Los Angeles e Nova Iorque de catástrofes (quase) naturais, agora ele e sua família vão parar em Orlando, Flórida. Para quem assistiu ou não os dois primeiros filmes, não há nada muito inovador no roteiro, a não ser as referências e a porqueira que são os filmes. Se já não fosse catastrófico tornados, imagine tornados com tubarões? Estas e outras raridades você vai encontrar somente no SyFy, um canal por assinatura voltado para filmes e séries de ficção-científica. E claro, a maioria dessas bizarrices que encontrar, estará relacionado a eles. Nossa, obrigada SyFy, pelos trashs toscos de cada dia.
April (Tara Reid) leva sua filha Claudia (Ryan Newman) para comemorar seu aniversário em Orlando, no parque Universal Studios. E como os dois filmes anteriores, tudo segue quase o mesmo padrão de fatos. Família de um lado, Fin do outro. Sinal de Tornado com dentes, Fin tentar correr para família a tempo, Tornado com dentes se aproxima, Fin tenta bancar o herói, alguém sempre perde um membro, Fin salva o mundo. Isso é ruim? Não, isso é ótimo. 

A vinheta do filme traz Fin como um James Bond genérico, com direito a abertura parodiada e tudo mais. Em especial, "The Man With the Golden Gun", só que ao invés de uma "Golden Gun", é uma "Chainsaw Gun". Sim, uma serra elétrica de ouro, sensacional. Além de referências a "Independence Day" "Apollo 13" e "Star Wars", também fazem referência a "Raising the Flag on Iwo Jima", uma fotografia histórica que representa a conquista dos Estados Unidos na batalha de Iwo Jima na Segunda Guerra. Temos surf na escada cheia de tubarões. Uma mulher com mini serra elétrica na mão e muito charme de Nova. Como muitos outros, este filme sempre que pode tenta reforçar o patriotismo, mostrando mais a bandeira dos EUA do que os personagens, mas você vai ver muito isso nos filmes do Clint Eastwood também. Considere como característica cinematográfica deles.
Também podemos contar com a participação de Frankie Muniz, o Malcom que alegrava nossas tardes na Record junto com o "Walter White" na década de 2000. Pra deixar ainda mais legal, David Hasselhoff, o incrível Michael Knight (Knight Rider), também faz uma participação como pai de Fin, Gilbert Shepard.
Esse filme é uma das maiores porcarias já filmadas, e é o que faz dele um filme bom. Os figurantes muitas vezes estão mais perdidos ali do que eu na vida. O Fin sempre com a mesma mania de querer todos os créditos só pra ele, querendo bancar o herói sozinho todas vezes e até quando não precisa. Os efeitos especiais e as pessoas estrebuchando separadas de seus membros são as coisas mais incríveis de se assistir. Não é todo dia que você encara tubarões em tornados com uma serra elétrica. Tem o quatro confirmado, hein? Se não viu os primeiros, corra para ver todos. É o tipo de filme, que se um dia eu fosse atriz ia querer ter metade de uma carreira com filmes assim. orque filme ruim é bom pra caramba. E esse então.

Dirigido por Anthony C. Ferrante

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