Avaliação
[REC]² é uma sequência quase que não interrompida de [REC] (2007), pois ele segue exatamente de onde parou a história e sem furos espalhafatosos. Esse filme se passam exatos 15 minutos após a história contada anteriormente. Devido estarem muito tempo sem contato com as pessoas em quarentena, convocaram a SWAT para invadir o edifício ao lado de um médico especialista (que coincidentemente é um padre) e ver o que se sucede. (Se você está lendo essa resenha, é porque provavelmente viu o filme anterior, espero eu). Este "médico especialista" acompanhou a equipe dentro do edifício com objetivo de coletar sangue da "Menina Medeiros", (responsável pelo desfecho do filme anterior) a primeira contaminada pelo vírus demoníaco, usada por um padre para experimentos no último andar do edifício onde acontece todo o caos a fim de desenvolver a "cura" para a doença.
Desta vez, as imagens são registradas por dois jovens que acabam se infiltrando no edifício acompanhando um outro grupo de especialistas e se envolvendo no meio de todo este reboliço. A tensão e o terror sucede, os que não tinham aparecido contagiados até então, resolvem aparecer. Também prosseguimos com Ângela Vidal — a protagonista do filme anterior, que o encerra sendo arrastada para a escuridão — segue junto do grupo qualificado e os médicos em busca da cura Medeiros e também da saída.
Mesmo depois de três anos, Jaume e Paco conseguiram manter o ritmo e a tensão do filme anterior, algo que até nas melhores sequências de qualquer gênero acaba sendo um fracasso às vezes. Nos filmes de zumbi que a gente conhece, principalmente os clássicos de George Romero, o apocalipse zumbi ser causado por uma suposta radiação, um gás tóxico que matava as pessoas e as trazia de volta a vida famintas ou muitas vezes nem chegava a ter explicação (alguns filmes). Em [REC], o que vem a transformar as pessoas em seres hostis e famintos é um vírus epidêmico que não é só um vírus que transforma as pessoas em zumbi, é também uma entidade demoníaca que contagia (possui) as pessoas de forma viral.
Mesmo depois de três anos, Jaume e Paco conseguiram manter o ritmo e a tensão do filme anterior, algo que até nas melhores sequências de qualquer gênero acaba sendo um fracasso às vezes. Nos filmes de zumbi que a gente conhece, principalmente os clássicos de George Romero, o apocalipse zumbi ser causado por uma suposta radiação, um gás tóxico que matava as pessoas e as trazia de volta a vida famintas ou muitas vezes nem chegava a ter explicação (alguns filmes). Em [REC], o que vem a transformar as pessoas em seres hostis e famintos é um vírus epidêmico que não é só um vírus que transforma as pessoas em zumbi, é também uma entidade demoníaca que contagia (possui) as pessoas de forma viral.
Em [REC], inicialmente você lida com um vírus denominado como "raiva", que contagia através da mordida ou da saliva e que vem aterrorizando os moradores de um edifício. De repente, o edifício se torna uma pequena Raccoon City, por assim dizer e você se vê em um filme de zumbis. Quando descobre que o agente da se saúde Dr. Owen não é bem um agente da saúde e sim um padre que tem um sigilo com o governo, você fica "Mas que porra..." e de repente você se pega assistindo a um filme com zumbis demônios, ou zumbis endemoniados. Onde a solução para tudo não é o exorcismo, é a cura para a doença, através do sangue do hospedeiro mestre, do primeiro contaminado.
O filme cumpre aquilo que promete. É claro que não é melhor que o primeiro, mas é mais que satisfatório por manter o mesmo ritmo, atmosfera claustrofóbica e clima de tensão que o primeiro filme. E final é uma loucura, meus amigos.
Dirigido por Jaume Balagueró e Paco Plaza.