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Resenha: [REC] 4 - Apocalipse (2014)

Por: | 22:17 Deixe um comentário

Avaliação


Ângela é a última sobrevivente dos eventos ocorridos em Barcelona, resgatada do edifício por Gúzman (Paco Manzanedo) e Lucas (Críspulo Cabezas), agora é mantida em quarentena dentro de um barco petroleiro até garantir que a segurança dos outros no barco não está comprometida. Dr. Ricarte (Héctor Colomé), acreditando que Ângela tem sido o recipiente do vírus, tenta convencer a todos da ideia de que para desenvolver a cura é preciso abri-la no meio.

Pra quem leu minha resenha do antecessor deste filme onde falo sobre tomar voadora de dois pés na nuca, aquele filme foi só um tapa na orelha, voadora de dois pés na nuca foi esse último filme da franquia. Este definitivamente foi o maior baque, uma das maiores decepções da minha vida, até mais do que as da vida amorosa — pra você ver como a coisa foi feia — "REC - Apocalipse", o que uma pessoa entenderia por este título, tendo acompanhado ou não a franquia: Que a porra vai ficar louca, ou chegará perto de ficar. Não sei Balagueró e Plaza foram feitos para funcionar como um só na franquia, porque trabalhar individualmente não rolou, que talvez explique os dois catastróficos últimos filmes, caiu tão mal quanto um pastel estragado com pimenta cai num estômago vazio.

"[REC]² - Possuídos"

Eu esperei que esse filme fosse uma sequência alternativa do primeiro "Resident Evil" quando a Alice pega a shotgun e a imagem afasta mostrando a cidade no osso. Essa é minha ideia de Apocalipse. No final do segundo filme que antecede por sequência direta a este filme, mostra um flashback do primeiro filme quando Ângela é arrastada pela Menina Medeiros e recebe como recipiente puro o parasita que habitava a garota, a principal causa da epidemia que alastrou todo edifício em Barcelona. Ângela se comunica com uma a equipe qualificada que aguarda autorização de evacuação do Padre Owen, em sua voz e o filme se encerra lindamente.

 O que acontece com esta sequência de REC é que ela não acontece. Primeiro que Balagueró usou o pôster como atrativo de espectador, até a sinopse do filme nos sites é exagerada. Não tem nada de grande no filme, nem ao menos há indício de Apocalipse no filme. O elenco passa o filme inteiro preso em um barco sem rumo que foi jogado em alto mar — e sem botes salva-vidas para que não corressem o risco de conseguir voltar, porque além de toda palhaçada que citei ali em cima, o grupo de especialistas que quase sempre nos filmes ao invés de mostrar alguma sensatez, costumam ser os mais babacas e autodestrutivos do filme estão testando o vírus em outros seres vivos em uma ala de segurança máxima (pelo menos até um pedaço do filme). — Esse filme já não segue o subgênero "found footage", foi filmado à moda tradicional. Não possui nenhum atrativo, a não ser, por pouco, o ponto principal da trama, que foi tão mal desenrolado, cheio de clichês mal introduzidos (isso que em um dos filmes anteriores chega a fazer até falta) que acabou não funcionando.


O final deixou no ar uma continuação que possa vir a acontecer ou não — Torço eu para que sim e ao mesmo tempo, para que não pois assassinaram a franquia de tal forma, que uma mordida de um infectado não deve doer tanto quanto doeu meu coração quando vi esse filme — No final das costas o filme parece mais drama do que filme de terror, porque o foco agora é salvar a pobre Ângela do Dr. Ricarte e seus amigões. A verdade é que os zumbis mal aparecem, o filme é estupidamente entediante, as pessoas falam demais, é uma total encheção de linguiça. E foi o que eu falei, Paco e Balagueró não funcionam trabalhando sozinhos. Foi o que deu uma esperancinha na continuação, quem sabe os dois trabalhando juntos não recupera a qualidade da franquia 
— O que eu duvido muito. — Esse filme é um total desperdício de dinheiro e de tempo. A única coisa que valeu em tudo foi ver a linda da Manuela, porque de resto. 

Encerrem o caso...

Dirigido por Jaume Balagueró

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