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Mudança de Hábito (1992)

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Nunca fui muito fã de filmes de comédia policial, até mesmo desses famosos da década de 70, 80, 90 que costumam passar na sessão da tarde.

Mudança de Hábito é um dos poucos filmes de comédia que me fazem lutar por um box com "toda" a sequência para se ter na estante da sala e na intenção de apresentar aos filhos e netos.

Não é um tipo de comédia forçada, carregado de diálogos que tentam ser engraçados. É espontâneo até demais.

Um filme dos não tão memoráveis de Harvey Keitel, talvez o primeiro que eu tenha assistido dele e no combo: Whoopi Goldberg, fazendo uma média com filmes não oscarizados, para toda a família, desses que seus filhos assim como você, assistia na "sessão da tarde" quando chegava do colégio. Ainda sim, Whoopi continua sendo destaque em participações especiais em filmes como "Os Muppets (2012)".

Esse filme tem alguns clichês das comédias hollywoodianas desde sempre. Um gângster, capangas babacas e a vítima, Whoopi, que (acidentalmente) testemunha um assassinato e para não correr riscos Harvey Keitel bonitão no papel de "Bady Guy", namorado dela, cantora residente de um cassino em reno, manda seus dois capangas inúteis para matá-la. Um detetive se encarrega de protegê-la e de dentro do programa de proteção às testemunhas, Deloris Van Cartier é mandada para um convento a se disfarçar de freira.

Um dos filmes da Whoopi onde o cabelo dela rouba mais as cena do que os personagens enquanto não está sob o hábito. Muitas vezes me senti exausta em imaginar ela correndo carregando esse peso na cabeça, divertidíssimo.

A verdade é que em meio a esse papo de clichêlização, eu sinto falta de ver um filme como este alegrando minhas tardes, até alegraria de verdade se eu assistisse televisão. É um filme muito gostoso de sentar com a família em um domingo a tarde e assistir. Claro, se você for do tipo que tem uma família pra ver filmes em um domingo à tarde.

O humor e o musical do filme é tão legal que te envolve. Ou eu tenho um sentimentos particulares demais por este filme.

Dirigido por Emile Ardolino.

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