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Resenha: As Tartarugas Ninja (2014)

Por: | 18:26











Avaliação

A primeira aparição das TMNT foram nos quadrinhos em 1984, criadas por Kevin Eastman e Peter Liard, cuja história possui forte influência do Demolidor, à partir de Frank Miller. Lembra do acidente com o caminhão que acabou cegando Matt Murdock devido à um material químico que atingiu o seu rosto? Esta substância radioativa é conhecida como Ooze e foi a mesma que atingiu as pequenas tartarugas que, como na história, estavam no mesmo local do acidente e acabaram caindo no esgoto. O Mestre Splinter ainda era só um rato quando fugiu para os esgotos depois de um ocorrido e encontrou as tartaruguinhas. E foi aí que ele entrou em contato direto com o material químico.

As Tartarugas Mutantes Ninja foi dirigido por Jonathan Liesbeman. E mesmo que não tenha sido pelo Michael Bay, só de seu nome aparecer como produtor já foi o suficiente para muitos cuspirem no filme sem nem ao menos se dar o trabalho de ver o trailer. Neste novo longa, temos uma mistura dos quadrinhos, com as animações, seriados e os filmes. Não há porque esperar um roteiro extraordinário, até porque não precisaria. Ainda que atraia o público Old-School na esperança de ter bons e nostálgicos momentos com esses simpáticos grandalhões, este filme foi visivelmente feito para quem está chegando agora. O que não impossibilita o divertimento dos mais marmanjos.

April O'Neil faz a jornalista gostosona tirada de incompetente e insuficiente que está cansada de transmitir reportagens que só a Solange Frazão assistiria. Aproveitando um ataque do Clã do Pé na cidade de Nova Iorque, a bonitona tenta ir mais a fundo nestes fatos em busca de uma nova matéria que possa te tirar dessa ridícula. Ao retornar ao local do ataque em busca de complementos para a matéria, April presencia um novo ataque do Clã, que para sua surpresa foi impedido por vigilantes misteriosos que até então, nenhum nova-iorquinho sabia da existência.

A Megan Fox pode ser a fantasia sexual de muitas pessoas, mas não chega a ser a atriz favorita de todo mundo. Ela mesmo reconhece sua inexpressividade. Neste novo longa, não que ela esteja uma Meryl Streep (até porque isso é impossível para qualquer outra atriz) mas ela se saiu bem mais espontânea do que em suas outras atuações. E eu acho legal levar isso em consideração. 

A trilha sonora conta com a composição de Tyler Bates e influencia bastante na ação do filme, que por si só já são legais o bastante. O que peca no filme foi o foco voltado para a O'Neil e não para as tartarugas. Tirando isso, o humor e a ação vem na dose certa.

Dirigido por Jonathan Liebesman.
Elenco: Megan Fox, Johnny Knoxville, Whoopi Goldberg.